domingo, 24 de outubro de 2010

Capitúlo II


               Horas, se passaram e eu de longe ainda observara, Paul chorando, não estava só, e sim ao lado de Soffie. Mas por quê, depois de tanta discussão os dois ainda estavam juntos, seria o amor? A amizade? Ou simplesmente o ódio. Mas e qualquer forma, foi algo que os uniu como areia e mar, e qualquer outra coisa que simbolize, o medíocre sentimento chamado AMOR. Uma, visita inesperada apareceu, Sr. Fuller um homem velho, e rabugento apareceu para adotar uma criança, quer dizer um adolescente como dizia ele, teria que ter no mínimo quatorze anos. A moça da recepção logo, se referiu ao não tão pequeno, Paul. E eu continuei o observando. Que logo, foi chamado para conversar com o Sr. Que parecia ser extremamente, chato.
-PAUL! Venha, aqui. Preciso de ti.
-Sim, Senhora. O que queres dizer  a mim?
-Quero, lhe apresentar o Sr. Fuller.
-Olá, sou Paul Ledger. (Deu sua mão, ao Sr. Fuller. Para cumprimenta-lo)
-Olá, estou pensando em te adotar. Moro, ao lado de sua antiga casa. (Ele dizia retribuindo o cumprimento, ou o aperto de mão, que Paul por educação lhe ofereceu)
-Como, sabe onde eu moro? Paul dizia indignado como agora, todos sabiam sobre sua vida. Sobre seu passado, E o que acontecerá em tua vida. 
- Fui um grande amigo de seu pai, fui amigo da família desde que você era pequeno,  talvez não se lembre de mim, passaram-se muitos anos.
-Interessante. Não me lembro mesmo de você. E por quê se interessou, em me adotar nessa altura?
-Preciso, de um herdeiro. Estou, quase para morrer, e sei que você não tem nada. Não tenho filhos, nem mulheres sou um homem só.
-Com, uma condição.
-Quaisquer, que for sua condição eu aceitarei.
-Soffie, vai comigo.
-Impossível, não há possibilidades disso ocorrer.
Paul, não pode se conter e começou a chorar.
-Então, está bem.
Paul, chegou correndo e desesperado pelo o que eu o observara sua expressão estava triste, e cansada de tantas lágrimas que já rolara pela tua face. Perdeu o ar. Caiu ao chão, voltou a vida novamente, ele não queria que isso acontecesse de novo não queria voltar a vida mais uma vez, sofrimento demais. Dor demais. A morte, seria tua melhor opção. Tentou suicídio, falhou. Quer dizer, Soffie o impediu de cometer o tamanho erro.
Soffie, correu a teu encontro e o confortou com  um abraço. E mais uma vez, deitaram em suas camas, juntas. Com os dedos entrelaçados ao dela. Um beijo, e um boa noite durma bem, como de todas as outras noites, de verão, de inverno, outono ou primavera que se passara. Pela, manhã resolveram ir para a arvore de amoras  a qual eles passavam a maior parte do tempo.  Trouxeram, a eles a doce nostalgia. E trouxeram também o destino, que os separariam pela primeira vez em sete anos. Paul se separaria de tua doce menina, de teu grande amor. A dona de teus pensamentos, a quem o fazia flutuar, a quem Paul devia tua vida. Soffie, a menina dos cabelos pretos, e curtos de um rosto angelical, branca como a neve de lábios volumosos, e praticamente vermelhos. Pura, e praticamente perfeita aos olhos de Paul, que se considerava mais um loiro, branco, e de olhos azuis, sem a maior graça. Sua beleza, tão comum na época em que vivera. Ambos, com o coração partido. E o pior de tudo, não podiam se comunicar, pois no orfanato era proibido ter qualquer tipo de contato externo.  O que de fato, piorou cada vez mais a vida de Paul e Soffie.  A última noite, a mais calorosa de todas, a mais triste, e com certeza,a pior de todas. A partida, o amor, o calor, a tristeza. E por fim, a solidão.

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