domingo, 24 de outubro de 2010

Capitúlo I


                  O fogo ardente, de um tiro saindo ferozmente do gatilho de um pobre homem inconformado acerta inesperadamente como um tiro certeiro no coração de, Paul um menino doce e gentil de extrema inteligência. E Paul ouvira os últimos gritos desesperados da Sra. Ledger, a mãe de Paul, Willis, Joseph. Seus irmãos, já partiram para o infinito. E era vez de Paul. Um passo, uma respiração, uma dor. Sra. Ledger, já estava quebrada, estava só e pediu para partir, antes que mais um tiro saísse daquela arma do homem, já inconformado pela sua tamanha injustiça. Paul, se recupera de forma inesperada, da dor que tomara conta de teu corpo naquele momento, que era só mais uma conseqüência. Sra. Ledger, implorou a tudo que fosse possível, fez promessas inexistentes, mas só, uma funcionou. A Morte. Foi ela quem trouxe a Paul, a vida novamente. E como, compensação a Sra. Ledger teve que dar tua vida, pela de teu amado filho. As únicas coisas que restara a Paul, era a vida, o destino, e bondade de Deus ou nem tão má assim a, Morte. Paul, era novo mas já sabia ler, por seus pais de tamanha atenção, ensinara seus filhos a ler e a escrever desde pequenos. Era, setembro de 1950 fazia cinco anos que a guerra se fora. Paul, era descendente de alemães, mas por incrível que pareça vivia na Inglaterra. Paul, era loiro, olhos azuis como o céu, de olhar sensível e gentil era perceptível sua pureza, para um garoto de apenas sete anos. Sozinho no mundo, foi enviado para o orfanato mais próximo de sua casa. Paul, fora encontrado só dentro de sua antiga casa, que fora invadida por seus vizinhos três dias depois do desaparecimento de seus pais, quer dizer a morte de todos de sua família, tão pobre família. Mesmo assim, Paul não se deixou levar pela tristeza e a solidão da ausência das pessoas mais importantes de tua vida. Apanhou seus poucos pertences, que ainda  houvera em teu pequeno quarto, que um dia fora compartilhado com Willis e Joseph, ás pessoas da qual Paul tinha grande admiração. Um passo, dois, três, quatro foram o suficiente para Paul chegar a porta de teu novo lar. O pior deles. Ou o melhor talvez, eu não sei. Subiu, as longas escadas que ficavam em volta ao pequeno orfanato, onde vivia apenas 30 crianças, na maioria delas da mesma idade do pequeno Paul. 
                 Ouviu, uma doce voz o chamar para dentro do quarto. Lá não havia regras entre separar meninos e meninas, era tudo junto afinal nada poderia acontecer entre as pequenas crianças.
 –Olá, sou Soffie Underwood. 
 –Olá, sou Paul Ledger, dizia Paul com uma voz incrivelmente encantadora e desajeitada.
 –Tens, que idade Paul? Ela dizia, enquanto observara cada feição do Paul, que também a observara sem parar, disfarçando com um olhar para o chão. Um rápido olhar.
 -Sete, e você?
 -Sete, também.
 E assim, seguiram uma longa conversa. Uma conversa tão impressionante, que não parecia ter sido narrada por crianças de sete anos.  Foram, descendo juntos depois de Paul depositar suas malas, em cima de sua nova cama, não muito confortável, mas era digna de se suportar. Sentia, que ao lado de Soffie, ele estava completo, e não havia medo que ele poderia se superar, ou vencer. Mas de qualquer forma, com Soffie, ou sem ela Paul teria que viver. Mais  ou menos 01:45am, Soffie acordou assustada dizendo ter tido um pesadelo e como a cama dos dois, eram praticamente juntas, Soffie, pediu para Paul dar sua mão a ela para, ela tentar se recuperar do seu terrível, ou inexistente pesadelo.
 Paul, praticamente desajeitado entregou sua mão a Soffie, entrelaçou seus dedos, e assim amanheceram. Foram passeando, pelo corredor e encontraram o zelador, o qual no seu pequeno radinho ouvia músicas da época.  Correndo, de mãos dadas, foram passeando, aquele fora o melhor ano da vida deles. Mas Soffie, tinha segredos, escondidos, e muito bem guardados. Mas..Paul com tua divina inteligência, descobriu que Soffie, não poderia os manter secretos por tanto tempo. E assim, aos seus 14anosde idade seus problemas passam a aparecer, e Paul passa a ter asma.As pessoas do orfanato, compraram o que ele precisava para sobreviver, e tentaram o ajudar o máximo possível manter Paul vivo. Soffie, contara a ele sem ao menos saber de tua vida, contara sobre a morte de sua mãe, de seu pai, e de seus irmãos, contara também sobre a promessa que sua mãe fizera a Morte, se ela trouxera Paul a vida, era impossível Soffie saber de tudo aquilo, pois Paul guardara tudo isso dentro de si e não expôs a ninguém o que ele sentira a respeito de toda aquela seqüência de fatos, e dores causadas pela morte, e pelo o homem inconformado de tamanha injustiça que cometera, partindo corações, quebrando pessoas, desmanchando vidas. Sem motivos reais. 
 A lágrima desceu sobre a face de Paul, ao ouvir as palavras claras, até demais de Soffie que dizia tudo aquilo com ódio no olhar. Sentiu teu sangue na garganta,e tamanho aperto no coração, que o fez mais uma vez perder o ar, eu disse perder o ar, isso mesmo. Caiu ao chão. E mais uma vez, sobreviveu. Continuou tua discussão com Soffie.
–Como soubera de tudo isso? Quem lhe contastes sobre isso? Paul dizia, desesperado sobre tudo o que ela havia falado, não crendo no que acontecera. Era algo que ninguém podia saber. Não era para ninguém.
 –Não foi ninguém.
–Como descobriu?
 –Eu sei como, não sou tão burra assim.
–Impossível.
 –Pois é, eu tenho algo a ter contar.
–Conte-me então, por quê tudo isso já se passou dos limites, não acha?
–Sabe, quem foi que lhe salvou da morte? Sabe quem foi que tirou tua mãe da dor, e a mandou para quem cuidara dela?
–Não.
–Fui, eu.
 – (Risada Sarcástica) Então,Você, está querendo me dizer que é você, quem foi que me salvou da morte, e que tirou minha mãe, da sua dor? Palmas, para você. Como consegue ser tão mentirosa, Underwood? Como consegue? Eu fico impressionado com você. Para, de crer em contos de fadas, mas que coisa. Eu preferia ter morrido. Esqueça-me. 

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